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Estudo fitoquímico e potencial antimicrobiano das cascas das raízes de Maytenus robusta Reiss (Celastraceae)

Benvenutti DF, Oramas-Royo S, Ravelo AG, Cechinel-Filho V, Delle Monache F, Bella Cruz A, Niero R
Estudo fitoquímico e potencial antimicrobiano das cascas das raízes de Maytenus robusta Reiss (Celastraceae) D.F. Benvenutti a, S. Oramas-Royo b, A.G. Ravelo b, V. Cechinel-Filho a, F. Delle Monache a, A. Bella Cruz a, R. Niero a a Programa de Mestrado em Ciências Farmacêuticas e Núcleo de Investigações Químico-Farmacêuticas (NIQFAR), Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, Itajaí, SC, 88 302-202-Brazil. b Instituto Universitario de Bio-Orgánica "Antonio González"; Avenida, Astrofísico Francisco Sánchez - La Laguna, 38206 -Tenerife, Spain. Maytenus robusta Reiss (Celastraceae) é uma planta originária da América do Sul, do mesmo gênero da M. ilicifolia Reiss (Espinheira Santa) e usada no Brasil para o tratamento de afecções gástricas. O presente trabalho teve como objectivo avaliar, por diferentes técnicas cromatográficas e espectroscópicas, a constituição química das cascas das raízes desta planta. O material vegetal foi seco em estufa por 48 horas a 40C, triturado e macerado em metanol durante 7 dias a temperatura ambiente. Após evaporação do solvente sob pressão reduzida, o extrato foi particionado com solventes de polaridade crescente (hexano, clorofórmio e acetato de etilo) obtendo-se as respectivas fracções semipurificadas. Estas fracções foram submetidas à purificação através de cromatografia em coluna (CC), usando-se sílica gel 60 como fase estacionária e diferentes misturas de solventes como eluentes e monitoradas através de cromatografia em camada delgada (CCD). As estruturas foram elucidadas através dos dados espectrais de infra-vermelho (IV), Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio (RMN-H1) e Carbono 13 (RMN-C13), comparados com dados da literatura. Da fracção de hexano foram isoladas três substâncias e denominadas de estigmasterol, 3,7-dioxofriedelano e 3,15-dioxofriedelano. Em relação à fracção de clorofórmio, foram isoladas duas substâncias, identificadas como hyponina C e euonimina. A fracção de acetato de etilo e hyponina C foram consideravelmente activas contra a bactéria Staphylococcus aureus no teste bioautográfico. Por outro lado, apenas a fracção de acetato de etilo foi activa no modelo de diluição em ágar, tornando-se um alvo importante para estudos futuros sobre sua composição química e continuidade da avaliação do potencial antimicrobiano contra outros microrganismos patogênicos. Agradecimento: CNPq/ProPECC/UNIVALI, Rede 0284 RIBIOFAR/CYTED.