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P006 Quantificação de alcalóides totais nos frutos de Tabernaemontana catharinensis A. DC. Revista de Fitoterapia 2012; 12 (Sup. 1): 67.

Piana M, Boligon AA, Zadra M, de Brum TF, Fröhlich JK, Froeder ALF, Belke BV, Athayde ML.
P006 Quantificação de alcalóides totais nos frutos de Tabernaemontana catharinensis a. DC. Mariana Piana, Aline Augusti Boligon, Marina Zadra, Thiele Faccim de Brum, Janaina Kieling Fröhlich, Amanda Luana Forbrig Froeder, Bianca Vargas Belke, Margareth Linde Athayde Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, prédio 26, Lab 1411. Av. Roraima, 1000, Santa Maria, RS, Brasil Os alcalóides constituem um vasto grupo de metabólitos com grande diversidade estrutural. Podendo ser encontrados, em tecidos vegetais com crescimento ativo, células epidérmicas e hipodérmicas, bainhas vasculares, e vasos lactíferos, sendo raramente encontrados em tecidos vegetais mortos. Esses compostos têm se mostrado especialmente efetivos em seus efeitos medicinais e encontram-se amplamente distribuídos em muitas espécies de plantas tropicais, exercendo papel importante como substâncias de defesa contra insetos e herbívoros.(1) O presente estudo tem como objetivo dosear os alcalóides totais presentes no extrato bruto e nas frações nos frutos de Tabernaemontana cathrinensis. Os frutos de Tabernaemontana catharinensis foram colocados para macerar em álcool 70% in natura. O conteúdo foi filtrado e concentrado em evaporador rotatório, obtendo-se assim, o extrato aquoso, que foi particionado em ampolas de separação, utilizando solventes de polaridade crescente: clorofórmio, acetato de etila e n-butanol. Para o doseamento de alcalóides totais foi utilizado o método de Sreevidya e Mehrotra(2) o qual utiliza o reagende Dragendorff como agente precipitante de alcalóides. Os resultados foram expressos em miligramas (mg) de alcalóides por grama de extrato seco. A fração clorofórmica apresentou 91,48 ± 1,77 mg de alcalóides/g de extrato seco, a fração de acetato de etila apresentou 18,44 ± 1,92 mg de de alcalóides/g de extrato seco, a fração butanólica apresentou 16,41 ± 0,72 mg de de alcalóides/g de extrato seco, e o extrato bruto 6,84 ± 1,58 mg de de alcalóides/g de extrato seco. Esse resultado indica que a espécie Taber- naemontana catharinensis contém quantidade considerável de alcalóides nos frutos, principalmente na fração clorofórmica. Faz-se necessário, portanto, novas pesquisas para que se possa comprovar seu uso popular. Agradecimentos: CNPq referências: 1. Simões, C.M.O. et al. (2002) Farmacognosia: da planta ao medicamento. 2. Sreevidya, N., Mehrotra, S. (2003) J AOAC Int.